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Governo Trump prende mais um estudante estrangeiro por suposta 'ameaça aos interesses dos EUA'

Atualizado: 21 de mar.



EUA tentam expulsar imigrantes legais com base em lei de guerra
Universidades temem esvaziamento das salas de aula (Foto: Ilustração)

WASHINGTON - O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos prendeu na segunda-feira, 17, um cidadão indiano que estava estudando e trabalhando na Universidade de Georgetown, em Washington. O Secretário de Estado, Marco Rubio, considerou Badar Khan Suri "deportável" por violar os termos de seu visto de estudante.


A porta-voz do DHS, Tricia McLaughlin, foi além e afirmou que ele tinha “conexões próximas com um terrorista do Hamas". Suri estaria “espalhando propaganda do Hamas e promovendo antissemitismo nas redes sociais”.


McLaughlin, no entanto, não apresentou nenhuma evidência para sustentar essa alegação.


Suri, por sua vez, negou todas as acusações feitas na declaração de McLaughlin. O advogado, em reposta às declarações da porta-voz, disse que as acusações contra Suri foram “aparentemente baseadas em quem era seu sogro”.


No fim da tarde, a juíza Patricia Tolliver Giles, do Tribunal do Distrito Leste da Virgínia, ordenou que Suri "não seja expulso dos Estados Unidos, a menos que o tribunal emita uma ordem em contrário".


Segundo o advogado Hassan Ahmada, o cliente foi preso em sua casa em Rosslyn, na Virgínia, e garante que o indiano não tem antecedentes criminais e não foi acusado de nenhum crime.


"Ele estava aguardando sua audiência no tribunal de imigração em Alexandria, na Louisiana", acrescentou Ahmad.


O DHS informou que Suri foi detido com base em uma cláusula raramente utilizada da Lei de Imigração e Nacionalidade.


A medida permite que o Secretário de Estado inicie processos de deportação contra qualquer imigrante cuja presença nos Estados Unidos ele considere uma "ameaça aos interesses da política externa do país".


O recurso também está sendo usado para tentar deportar Mahmoud Khalil, um palestino que é residente permanente, após ele despontar nos protestos pró Palestina na Universidade de Columbia, onde estuda.


No início do mês, Trump declarou que o caso de Khalil foi o primeiro de “muitos que virão”.


** Com informações do NEW YORK TIMES **




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