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Juiz considera resposta de Trump sobre deportações de venezuelanos "insuficiente"


Juiz James Boasberg classifica resposta como insuficiente
Juiz questiona argumento de que trata-se de assunto de segurança nacional (Foto: Ilustração)

WASHINGTON - Um juiz federal afirmou nesta quinta-feira, 20, que a resposta do governo Trump a uma solicitação por detalhes sobre o horário dos voos de deportação de centenas venezuelanos foi "lamentavelmente insuficiente" e acusou as autoridades de fugir de suas responsabilidades.


O juiz distrital dos Estados Unidos, James Boasberg, sediado em Washington, avalia se autoridades violaram sua ordem de 15 de março destinada a bloquear temporariamente as expulsões centenas de imigrantes, a maioria venezuelanos, para El Salvador.


Em uma nova determinação, o magistrado exige que os funcionários do Departamento de Justiça expliquem até a próxima terça-feira por que a falha da administração Trump em trazer os migrantes deportados de volta aos EUA não violou sua ordem.


O juiz afirma que o governo "fugiu de suas responsabilidades" nas respostas apresentadas nesta quinta-feira às perguntas sobre o momento dos voos. A administração Trump nega.


Segundo Boasberg, até agora apenas um funcionário do ICE disse que secretários de gabinete não especificados ainda estavam decidindo se invocariam o privilégio de segredos de Estado e que as 24 horas dadas pelo juiz havia para o governo responder não eram suficientes no caso de uma questão de segurança nacional.


"Isso é lamentavelmente insuficiente", escreveu o juiz.



O pronunciamento de Boasberg aumenta a disputa Judiciário com o Executivo, o que levanta preocupações entre críticos de Trump e alguns especialistas jurídicos sobre uma crise constitucional potencialmente iminente caso o governo desafie decisões judiciais.


Anteriormente o juiz expressou ceticismo de que a doutrina de segredos nacionais — que protege informações confidenciais de segurança nacional de serem divulgadas em litígios civis — fosse aplicável, dado que o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, publicou detalhes dos voos de deportação nas mídias sociais.


** Com Reuters **

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